sexta-feira, 26 de março de 2010

Motivos para ler, comer, rezar e amar.



Por: Andréia Rocha

Esse mês ganhei de presente um livro do qual já ouvi vários elogios. Você com certeza já deve ter ouvido falar e sei que muitas pessoas fogem das prateleiras de livros conhecidos. Acho que sou uma delas, nem se quer lí o Código da Vinci.

Bom, na verdade ainda estou terminando de ler, mas desde uma das primeiras páginas ‘Comer Rezar Amar’ me chamou atenção por um motivo bem pessoal.


Logo na página 10 do livro (que na verdade é a segunda), a autora fala sobre sua experiência de sorte e azar com números. Especialmente fala sobre o número 3, que como ela mesmo lembra, representa religiosamente o equilíbrio supremo. Explica que na cultura oriental, assim como o japa mala (que aqui no ocidente se tornou o famoso terço). A autora estruturou seu livro em 108 relatos, número de contas que há no mala, um perfeito múltiplo de 3). dividido em 36 historias cada parte e em 3 países do qual visitou.

No momento que li isso meu coração deu um salto de êxtase e calma. Quem me conhece não se espanta que isso logo tenha chamado minha atenção. Mas tive um outro forte motivo para o sobressalto, já que especialmente esse mês tenho estado espantada e impressionada com números. Bom e como incrível coincidência ganhei esse livro de aniversario (nasci no dia 3 do mês 3, e esse ano de 2010 cuja soma é 3, completo 21 anos cuja soma também é 3).
Deixando os números (um pouco) de lado, quero lhe dar 3 básicos motivos para ler ‘Comer rezar amar’. Primeiro: achei bem relevante a forma como a Liz Gilbert escreve. Dou um dez para quem escreve com transparência, sem máscaras, e outro 10 para escritores detalhistas.

Segundo: ela nos faz refletir bem sobre nossas escolhas e está me ajudando também na infinita busca por mim mesma. Em uma parte do livro ela afirma, numa conversa com um amigo, que cada país e pessoa deve ser descrito por uma palavra, exemplifica que Roma descreveria-se (sexo), Nápoles do sul da Itália, (briga). Então passei um bom tempo tentando encontrar que palavra me definiria e lembrei de duas palavras que quis tatuar no braço: equilíbrio e liberdade. Tenho por essas duas palavras uma grande Busca. (Tente você encontrar que palavra lhe definiria, uma forma bem simples de entrar em contato com sua verdade, com ou sem mistificações ou exagero)

E o terceiro motivo seria porque comer, rezar e amar são três coisas essenciais na nossa vida.
Comer, por ser vital para o nosso corpo. Lis descreve no livro sua busca por prazer através do paladar na sua viagem para Itália. Rezar deve ser um exercício diário pelo encontro de sua paz interior, tal qual na sua relação com o divino, até mesmo para os ateus que sem dúvida também tem fé no futuro e na vida, e também buscam alguma coisa. E através disso ‘honrar a divindade que existe em si.’ Amar porque deve ser uma busca e um encontro, e como diz uma frase que li e muito estimo ‘Amor é nosso estado natural quando não optamos pela dor, pelo medo ou pela culpa. E porque ler deve ser um exercício diário para comunicar-se com o mundo externo (ou interno), um exercício que pode te levar a conhecer pessoas, mundos, dores, opiniões, fatos, países, tendo apenas palavras em mãos.
Enfim, e como Lis me fez pensar: que nada disso seja em vão.

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