terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um celeiro digital de grandes idéias


Desde a primeira vez que o homem estabeleceu contato com outro de sua espécie, ele vem se aperfeiçoando na arte de se comunicar e de estreitar laços . Ao longo dos anos a idéia de trazer a realidade das ruas para o mundo virtual gerou a ascensão das redes sociais, que , em comparação, assim como cidades, possuem seus bairros (comunidades) e casas (perfis).


Para o designer pernambucano Fernando Fernandes, as redes sociais são indispensáveis não só como forma de contato com amigos, mas como uma maneira mas eficaz de contactar seus clientes e de obter novas referências para seu trabalho criativo.

No Piauí percebe-se que pouco está sendo investido em redes sociais, mas há excessões: o site Os Mosqueteiros que promove a compra coletiva e virtual, um nicho de mercado totalmente ainda inexplorado na cidade. Segundo Hildwone Lima, um dos sócios do site, o público de Teresina está começando a se adaptar com a evolução dessa área e aprendendo a utilizar das facilidades que ela oferece, como rapidez e comodidade.

A exemplo do Orkut – rede social mais utilizada no Brasil - várias redes sociais foram criadas fazendo assim a internet um meio super comercial e uma boa vitrine pra quem buscava visibilidade para sua empresa. Apostando nisso, o meio publicitário começou a fazer uso das redes também para obter seus objetivos. Veja o exemplo de Ian Black e Mauro Silva. Eles são os criadores do "Projeto Mil Casmurros "que tinha o objetivo de divulgar a minissérie "Capitu", exibida há alguns anos pela TV Globo.

Cientes que o público jovem estava afastado da tv e vidrado no computador com o boom das redes sociais, eles desenvolveram a primeira rede social de leitura coletiva, - o "Projeto Mil Casmurros, - que dividiu a obra de Machado de Assis em mil partes e fazendo assim com que seu objetivo fosse alcançado, pois a minissérie foi assistida por cerca de 33 milhões de expectadores e o projeto foi premiado com o Leão de Ouro em Cannes, o maior prêmio para a publicidade no mundo.

E são exemplos como esses que devem povoar a cabeça dos jovens que fazem uso das redes sociais. Elas sim, podem se tornar um meio de vida assim como se tornou para os jovens publicitários Black e Silva que provaram que uma idéia na cabeça, criatividade e uma rede social podem mudar vidas.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Deus está na religião ou a religião está em Deus?


Por Ranielly Cristine / 6º período de Jornalismo


Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem antes de decidir no que acreditar. Uma resposta seria que nem Deus está nas religiões e nem uma religião está em A palavra religião designa qualquer conjunto de crenças e valores de uma ou mais pessoas que inspira certas normas e motiva a prática de crença.

Para muitos, Deus está em todos os lugares. Em religião não cabe discutir conceitos, pois existem varias verdades que levam com as quais o homem pode se identificar. Religião é uma palavra muito associada a paixões, movimentos de todo o gênero e ideologias. Distingui-la seria quase que impossível. Mas onde fica Deus nesse ponto?

Basta dizer que Deus é vida e amor. Religião nenhuma pode-se dizer verdadeira. Todas possuem doutrinas que regem princípios a serem cumpridos. Ser evangélico é diferente de ser católico, de ser muçulmano, espírita, seguir a Alá ou a Jeová ...

O que as pessoas procuram na religião é tão somente algo para crer e que vá de encontro às suas vidas. Talvez estar dentro de uma Igreja signifique para elas estar em conjunto e mostrar que nada pode se fazer sozinho.

Acima de tudo, é necessário procurar um ideal que está em Deus e não nos homens. Muitos esconderam seus feitos ruins atrás de uma igreja ou da religiosidade. Se Deus é o caminho então o homem é o desvio dele. O certo é buscar a Deus e não a dogmas ou qualquer “verdade”.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ALERTA: o lanchinho que pode custar sua saúde

Por Nayara Nadja / 6° período de Jornalismo

Sorvetes, salgados, refrigerantes, batatas fritas, os tão práticos fast foods, estão cada vez mais presentes na vida dos brasileiros. Seja pela comodidade, ou simplesmente, pelos seus deliciosos sabores. Com a correria do dia a dia - e das Festas de fim de ano - deixamos de lado a saúde, nos permitimos o excesso de tudo e nos preocupamos com o que seja mais rápido e prático.

Muitas pessoas acreditam que comida saudável é luxo e usa a falta de tempo como desculpa para abrir mão das suas refeições diárias. Comer um inocente lanchinho na lanchonete mais próxima, sem querer saber se essa troca de refeição por um alimento extremamente calórico, vai fazer mal à sua saúde.

O que ninguém se preocupa de imediato são as conseqüências que esses alimentos podem trazer para as nossas vidas. O número de crianças obesas no Brasil cresce a cada dia, por conta da má alimentação e da falta de atividade física.

O excesso de peso não é a única conseqüência dessa vida sedentária. Uma pessoa obesa pode desenvolver uma série de doenças como trombose, hipertensão, colesterol alto e até diabetes, muito embora, muitas pessoas achem que essa doença só seja desenvolvida por fatores genéticos, mas quanto maior o seu peso mais chances você tem de desenvolver diabetes tipo 2.

Diante de todas essas conseqüências, não seria bem mais prático gastarmos um pouquinho a mais do nosso tempo e do nosso dinheiro investindo em uma dieta saudável, em atividade física? O que, para nós hoje é praticidade, amanhã pode se tornar um enorme problema. Toda essa má alimentação e esse sedentarismo vão refletir de forma direta em nossas vidas.

Por isso não deixe que a correria do dia a dia influencie na sua saúde. Informe-se, procure um profissional nutricionista, siga uma dieta e, sempre que possível, pratique qualquer atividade física. Todo dia é dia de cuidar da saúde.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De dentro do armário à liberdade


Por Aracy Fortes/ Imagem: Google



“Antigamente, o homossexualismo era proibido no Brasil, depois passou a ser tolerado. Hoje é visto como coisa normal. Eu vou-me embora antes que passe a ser obrigatório”. Arnaldo Jabor. Afirmações como essa, proferida pelo jornalista Arnaldo Jabor, ainda são lugar-comum no seio da sociedade brasileira.

A homossexualidade deixou de ser tabu para ganhar aceitação nas rua, no trabalho, na escola, ou até mesmo em casa. Mesmo com o preconceito, o medo de “se revelar” parece ter diminuído ao longo do tempo. A sociedade passou a compreender o universo homossexual sob outra ótica, e a lei, lentamente, assegura os direitos dos casais que optam pela convivênvia com o mesmo sexo.

A luta contra a discriminação é uma busca incessante pela inclusão na sociedade. Nos últimos anos, a Parada Gay de São Paulo tem reunido mais de três milhões de pessoas, vindas de todas as partes do mundo, com o objetivo de expandir ideais reivindicando assim, seus direitos.

A mídia tem mostrado muitos casos de artistas que resolveram “sair do armário”, como o cantor Ricky Martin, que revelou durante anos sentir medo de mostrar quem era de verdade. Sentimento compartilhado pelo cantor baiano Netinho, que em entrevista ao Fantástico, declarou passar por uma grande transformação ao se descobrir homoafetivo.

Saber lidar com o preconceito é motivo de vitória para os homossexuais, pois revelar sua opção pelo mesmo sexo, ainda gera nas pessoas medo de rejeição, e fica distante dos nossos olhos a igualdade no país.

III Semana de Comunicação do Ceut conquista estudantes

Por Auristelânia Mesquita

Durante os cinco dias em que a III edição da Semana de Comunicação foi realizada, um número expressivo de alunos e profissionais participaram das atividades realizadas durante todo o evento. Foi registrada a presença de alunos de Comunicação Social da faculdade CEUT nas oficinas, GDS, minicursos e palestras. Com satisfação, a Semana recebeu muitos alunos da UESPI, UFPI, Faculdade Aespi e Faculdade Santo Agostinho, que abrilhantaram ainda mais o evento.

Para Miguel Otávio, aluno do 7° período de jornalismo da Universidade Federal do Piauí, que marca sua primeira participação na Semana, o evento foi muito bem organizado. "De todas as atividades da qual participei, destaco o mini curso de marketing esportivo ministrado pelo publicitário Alexandre Mazzo", afirma. O estudante diz que a troca de conhecimento e o contato com novas pessoas foi o que mais lhe agradou durante os cinco dias de evento e revela que pretende participar da 4° edição da Semana de Comunicação já como um profissional.

Já para Luana Furtado, acadêmica do 2° Período de Jornalismo também da UFPI, dois fatores foram determinantes para sua participação no evento. O primeiro foi à propaganda promovida pelos amigos veteranos que já haviam participado das duas edições anteriores, e segundo, o GD de Folkcomunicação ministrado pela Profª. Drª. Jacqueline Dourado que para ela foi a melhor atividade do evento, sublinhando também o GD de Jornalismo Político, ministrado pelo jornalista Rômulo Maia e o Workshop de voz ministrado pela fonoaudióloga Onádia Barros.

Embora o evento tivesse como foco principal o debate e a troca de experiências entre profissionais renomados e alunos de publicidade e jornalismo, muitas alunos de outros cursos também participaram da Semana. Foi o caso de Camilla Doudement, aluna do 4° Período de Direito da Faculdade Ceut. Camilla afirma que essa foi a primeira vez que participou do evento e que gostou muito. "Me identifico com a área de comunicação social e ressalto a importância da comunicação dentro do Direito, pois ambos precisam estar em conexão", revela.

Camilla ainda destaca a praticidade quando o assunto engloba as oficinas ministradas pelos profissionais convidados e afirma que deseja participar de outras edições do evento como aluna ou profissional de comunicação.

Aceitação e conformismo marcam o jornalismo cultural piauiense

Por Lenny Moura

Um dos temas explanados no rol de oficinas disponibilizadas pela Semana de Comunicação, o jornalismo cultural já não é mais o mesmo, não encontrando espaço para se desenvolver com entusiasmo. Essa e outras questões norteam o trabalho do jornalista Marco Vilarinho (editor do caderno Metrópole do Jornal O Dia), e ministrante da oficina. Questionado sobre como o jornalismo deve agir em relação ao comercial e a falta de espaço nos jornais impressos para a cultura, Vilarinho admite: “só nos resta aceitar”.

Se antes os cadernos de cultura eram cansativos, oferecendo textos gigantescos, hoje, anúncios e celebridades ocupam a maior parte da editoria, além das colunas sociais que deixaram de informar e passaram a ser uma coluna de “bajulação”.

Um fato curioso dentro desse meio reflete na contínua reclamação de boa parte das pessoas pela falta de cultura nos jornais impressos, isto é, se colocarmos na balança uma resenha de um livro e um resumo dos capítulos da novela, com certeza o jornal será mais vendido pelo resumo da novela. Tal realidade abre espaço para o seguinte questionamento: Quem são os verdadeiros culpados? São os veículos de comunicação? O dono do jornal é um empresário, e ele quer lucro para a sua empresa. E, infelizmente, o jornalista acaba sendo obrigado a colocar: “Atriz da globo toma sorvete na praia” ou então “Clara reata com Totó”.

Trazendo para a realidade do Piauí, os cadernos de cultura são fracos no quesito cultural, seja cultura local ou não; cada um tem a sua e as culturas são diversas. Por preguiça ou pressa do jornalista, os textos acabam ficando vagos, e no jornal, o melhor meio de aprofundamento de determinado assunto, há atraso e obsolescência, pois a internet com certeza já deu a notícia.

Outro fator que também influencia para extinguir o jornalismo cultural é a falta de investimento dos governos e de empresas privadas em projetos culturais. É um absurdo um festival como o FestLuso – Festival de Teatro Lusófono, que reúne artistas de todos os países que falam o idioma português, tenha 60% da sua programação cancelada por falta de patrocínio. Mas nem tudo está perdido. Ainda existem pessoas que valorizam a cultura e vêm fazer suas apresentações.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mudando a Fórmula do Sucesso

Foto: Globo.com - Divulgação

Por Auristelânia Mesquita



Desde o ano de 1995, as tardes da televisão brasileira são recheadas de muito drama adolescente com algumas pitadas de maldade. Ao lermos isto o que vem imediatamente em nossa cabeça: O seriado Malhação. Em 2010, a sequência teen completa 15 aninhos de vida e após 18 temporadas na grade da maior emissora do país, aposta em uma formula um pouco diferente para tentar recuperar a audiência perdida ao longo dos últimos anos.

Para muitos, a atração já deveria ter saído do ar há muito tempo, pois a constante reclamação é que entra roteirista e sai roteirista com muita rapidez, e a fórmula continua sempre a mesma: a mocinha geralmente muito ingênua, que ajuda a todos e que enfrenta muitos obstáculos (entenda-se armações) para poder enfim ser feliz com o mocinho, que geralmente é uma espécie de Herói não só para ela, mas para todos que estão a sua volta. E por fim, o casal antagônico, cujo foco é, a todo custo, separar o casal “escolhido”.

É, sem dúvida nenhuma, podemos negar que durante muito tempo esta fórmula obteve êxito. Atire a primeira pedra aquele que, no auge de sua adolescência, não torceu para que a Nanda ficasse com o Gui ou a Betina com o Bernardo, ou qualquer um dos outros muitos casais que malharam lá naquela academia do início da trama ou que “estudaram” no Colégio Múltipla Escolha – que agora Chama -se Primeira Opção.

Bem, se analisarmos um pouco, talvez o fato de tudo isto ter dado certo por tanto tempo seja porque por mais que digam que em nossa época os namoros assumam um caráter mais volátil, ainda existam apaixonados como antigamente que torcem para que o mais puro amor prevaleça sobre a maldade que os cerca e olha que quem acompanha torce muito mesmo.

Provavelmente, o que tem irritado cada vez mais o público é que o perfil dos protagonistas e dos antagonistas é sempre o mesmo. Os primeiros, bonzinhos demais, os segundos, pura maldade. Na vida real, a história assume outras conotações. Sabemos que quem é noveleiro de verdade gosta deste ou daquele personagem porque se identifica com ele de alguma forma.

É interessante frisar as questões sociais e culturais desta nova temporada, por exemplo, a questão da maioridade penal. Na trama, o personagem Théo que ainda tem 17 anos é acusado por um crime de lesão corporal contra um jovem da mesma idade, é condenado, e após uma rápida passagem por uma instituição tem sua pena substituída por serviços comunitários o que gera um grande debate entre todos os personagens da trama e leva o mesmo questionamento ao telespectador: um menor de idade deve ser punido com o mesmo rigor que um adulto após cometer um crime?

Outros temas também que estão muito em alta como a questão da gravidez na adolescência, a questão do racismo, no caso de brancos contra negros e de negros contra brancos a própria questão do estilo e da ditadura da moda, a interatividade através das mídias sociais. Essa é a nova fórmula assumida pela Malhação. Se está dando certo ou não, só o tempo dirá.

Fotografia atual muda paradigmas



Por Dileane Campos/ Foto: Google


Quando falamos em fotografia, o que nos vem à mente primeiramente? Se você pensou nisso, pode ter certeza que é mais um dos milhões de brasileiros que, ao tirar uma foto, por mais mal tirada que seja, nutre o seguinte pensamento: “Vou colocar no Orkut”. Fotografar virou sinônimo de brincadeira. A acessibilidade do recurso ficou muito mais fácil do que há 20 anos, quando fotógrafos profissionais tinham e sabiam usar uma máquina fotográfica. Não existe mais isso na nossa realidade.

A fotografia atual tem proporcionado uma mudança de comportamento, porque a partir do momento em que é a máquina é direcionada para alguém ou algum objeto, ali é mostrado a forma como as coisas são vistas para aquele indivíduo. As pessoas não precisam enxergar o mundo através dos olhos de um fotógrafo profissional, como nos moldes de antigamente. Somos nós os construtores da história. Passamos a ser participantes. Mesmo que seja para registrar o aniversário do seu filho de um ano, ou uma apresentação de final de ano na escola... Seja lá o que for, o click feito por leigos tem uma história.

Vejo que as redes sociais, pra quem sabe usá-las corretamente, tem uma importância para esse tipo de trabalho. Lembro de uma matéria em que havia um mendigo chinês perambulando pelas ruas de Pequim e o seu estilo deixou uma pessoa curiosa com o seu modo de ser. Então, a pessoa registrou, com sua máquina, várias fotos e postou na internet. Resumindo o fato, o estilo do mendigo foi visto por todo o mundo, estilistas famosos o copiaram para um desfile, claro que bem melhor que o dele e a vida desse cidadão não é mais a mesma.

O questionamento fica: Há 20 anos atrás um caso desses aconteceria, ainda mais com a ajuda da internet? Não, de forma alguma. A tecnologia tem suas falhas, mas sabemos o quanto ela pode nos favorecer. A fotografia é a conseqüência disso. Uma máquina fotográfica na hora certa e no lugar certo pode tornar um mendigo em um ser humano novamente.