domingo, 30 de maio de 2010

Por que os homens amam as mulheres poderosas?



Por Andréia Rocha

Esse é o titulo do livro de Sherry Argov que está chamando a atenção de várias mulheres nas livrarias. E homens também. Ao dar de cara com esse titulo pensei: “um livro de leitura fácil, rápida, que pra mim é melhor ser chamado de ‘produto’ do que de 'livro'."

Pois bem, na realidade o livro não fugiu da minha idéia inicial, mas mesmo assim, li. Sabe como é... Estava na minha casa, precisava correr pra ler um livro, já que não tinha lido nada no mês. Deixando de lado essa parte, vou falar um pouco do livro em si. Sim, ele tem lá suas qualidades.

O livro é um produto, tudo bem. O titulo é “Me compre, eu estou chamando atenção, já estou gritando: Você precisa saber, vou mudar sua vida” logo no titulo. "Eu sou um 'guia', você vai ser outra pessoa agora".

O conteúdo do livro é mesmo bem o tipo dos outros, de nomes parecidos, apelativos. Mas como pra mim tudo tem seu lado bom, lá vai ele: O livro serve para as mulheres desesperadas abrirem o olho, se valorizarem. Serve para indicar que tipo de comportamento você está tendo ou sempre teve. É sempre válido esse alerta porque, afinal, a maioria das mulheres estão desesperadas mesmo, ou então como diz no livro, estão “boazinhas demais”.

O livro serve de alerta para aquelas que dão valor a qualquer ossinho do dono que vêem na rua e, caridosamente, lhe amparam. Aqueles homens sem qualidade nenhuma que fazem o que querem com aquelas mulheres que permitem isso. Não adianta culpar o cara...Tudo bem. Tem uns que enganam super bem. Tem aqueles em que já está estampado na cara: "Você só serve para eu ter o controle da situação; você me serve para aceitar minhas desculpas esfarrapadas; você sempre vai perdoar as minhas canalhices".

Bom, é isso aí, o livro serve sim para quem precisa de um toque sobre o mau comportamento que andaram tendo com seus parceiros, sobre o desespero em acertar dessa vez. O livro também serve para você dar umas risadas, tem uns comentários cômicos. E tem também a opinião dos homens.

“Por que os homens amam mulheres poderosas?” fala dessas mudanças todas e tal, para você ser “difícil” no começo, de dizer uns "nãos” quando não vale à pena dizer “sim” por desespero e falta de valorização própria, tem aquelas frases feitas também , e diagnósticos. E fala também em dignidade. É, nessa parte eu concordo: “melhor só do que mal acompanhada”. Fala daquela dignidade que adormeceu por cansaço, mas que tem que voltar, não porque você “precisa ser difícil”, mas porque é preciso fazer isso por si mesmo. A pessoa que mais se conhece e a que mais sofre pelos tapas na cara da vida, e de si mesma.

Porque os homens amam as mulheres poderosas? Porque elas se amam também.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Na Terra do Sol, há quem procure seu lugar


Por W.Benário

Enquanto a fabrica de musicalidade piauiense não entra em uma estrada certa rumo à indústria nacional de discos e de sucesso, a atuação de bandas locais com visões inovadoras brilha dentro dos pequenos palcos que nossa capital oferece, apesar da falta de investimentos e incentivos.

Numa tendência considerara quase que irreversível, a falta de estímulos para uma cultura de bandas com sons fortes e típicos de nossa terra e montada apenas para um pequeno público é restringida a quem procura de verdade canções que valham à pena se curtir dentro de uma noite cultural teresinense.

O modelo que se segue é o mesmo em qualquer lugar do país e do mundo. É uma nova tendência em contrapartida à pirataria, falta de incentivo e outras coisas que desestimulam qualquer banda que queira garantir seu lugarzinho ao sol. A música independente emerge da fúria das inconformadas bandas de garagem. Tocar em casa de amigos, sair de boca em boca, chegar à moda dos pubs, bares ou festivais se tornou a highway de nossos pequeno-grandes músicos.

Mais o que é que falta para nosso pequeno cenário brilhar nacionalmente? A resposta é simples: a falta de crença nessas bandas é nosso principal problema. O preconceito em achar que nossos produtos são apenas peça de festivais e bares com público limitado nos faz pensar que não acreditamos no sucesso do nosso som lá fora. O preconceito parte de nós mesmos: o público.

Na diversidade e distinção do nosso cenário, vemos verdadeiras bandas que tem o que mostrar e dão não só o braço, mas se entregam de corpo e alma para se estabelecer uma inovação na nossa pequena fabrica de talentos. “Radiofônicos”, “Validuaté”,” Roque Moreira”, “Batuque Elétrico”, “Vavá Ribeiro”, são exemplos de garantia cultural na Terra do Sol, se firmando, formando publico, expressando o que há de melhor.

A valorização do produto local seria o primeiro passo para mostramos que nossas bandas têm potencial distinto e inigualado em relação a outros estados. Já que não há um incentivo por parte do governo, muito menos do ministério da Cultura no segmento de música, faremos nós mesmos nossa parte, apoiando nossos artistas.

Uma ação muito importante, porém, insuficiente para a sustentabilidade do músico, com exceção dos espectadores, é a imensidão de produtividade e a capacidade de inovação que eles têm pra mostrar e de alcançar algo além de pequenos shows.

15 minutos de fama


Por Renan Soares

No mundo online que vivemos quase todos os dias surgem na internet vídeos amadores de aspirantes a cantor (a). Muitos procuram os tão sonhados 15 minutos de fama, outros tem a intenção de se estabelecer no mercado da música.

Com a internet cada vez mais ao alcance de todos, é assustador a quantidade de “celebridades” que o famoso site Youtube.com produz. Eu mesmo não me espantaria se acessasse a rede e encontrasse um vídeo do meu vizinho na net. Não quero dizer que a internet só produz porcaria, existem exceções, e que bom seria que essas exceções servissem de exemplo para os demais.

Acredito que é certo cada um buscar vencer na vida mas, certamente, existem várias outras formas de se conseguir isso. É preciso avaliar o preço de se tornar celebridade; às vezes não é o mar de rosas que muitos pensam. Também é preciso saber qual a forma que sua imagem será atribuída, pois o público e os mass media não perdoam. Vacilou caiu na rede.

Sou apaixonado por música e não fico feliz quando vejo alguém destruir uma bela canção com uma interpretação fraca ou com composições malucas, sem o menor senso do ridículo. Fico me perguntando como os verdadeiros astros e estrelas da música se sentem quando tem sua música ofuscada por uma música com o conteúdo bastante duvidoso. Sem querer desmerecer ninguém, não consigo deixar de ouvir Mariah Carey pra ouvir Stefhany e seu Cross Fox, da mesma forma que não troco Seu Jorge pelo Maike Mosqueiro (Cha naná cha naná...).

Concordo plenamente que questão de gosto não se discute, mas deveria se discutir, talvez assim a música brasileira fosse levada mais a sério. Seria ótima que a estes “fenômenos” fosse dada apenas a atenção que merecem, ou seja, nenhuma. Mas fico aqui ouvindo o que gosto e com esperança que essa situação um dia se inverta, dando destaque e reconhecimento a quem realmente merece.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Um mês dedicado à maternidade


Para católicos e admiradores de Nossa Senhora o mês de maio é dedicado à Maria Santíssima e a todas as mães, cujo dia, coincidentemente, é comemorado no segundo domingo deste mês. Para a igreja católica, em Maria se encontra a face de um Deus terno e amoroso, a face materna do Criador.

Após ser escolhida para ser mãe do filho de Deus, Jesus Cristo, por ação do Espírito Santo, Maria enfrentou a pobreza e a perseguição de seu Filho. Com isso Maria não deve ser adorada mas admirada e se tomada como exemplo de santidade, bondade e humildade.


O mês de maio passou a ser dedicado à virgem santa, porque em 13 de maio de 1917, em Fátima, uma pequena cidade de Portugal, três crianças afirmaram ter visões da mãe de Jesus, que a partir daí passou a ser chamada, também, de Nossa Senhora de Fátima.

O mês de maio também é dedicado às mães. Festejado sempre no segundo domingo de maio, a tradição começou com uma americana, Ana Jarvis, no estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir a data. Em 1905, Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Mas somente em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

Maio, mês de Maria e mês das mães, independente da crença ou religião, deve ser respeitado e levado em consideração o amor e a dedicação de cada uma.