terça-feira, 1 de outubro de 2013

Biblioteca com tecnologia avançada é desconhecida do grande público no Piauí

Por Pedro Nascimento 
5º períoido - Jornalismo/UESPI 

Na Assembléia Legislativa do Piauí, em Teresina, funciona a biblioteca Costa Andrade que já existe 23 anos e provavelmente é o acervo literário mais equipado em todo o Estado. Depois da reforma em 2010, o espaço recebeu tecnologias de ponta mas, por desconhecimento do grande público, recebe apenas servidores e poucos visitantes externo. Segundo  a bibliotecária Franceli Mariana, a organização dos livros e o empréstimo de livros agora é completamente informatizado, o que melhorou o atendimento a quem procura a biblioteca. O espaço funciona de segunda a quinta-feira, das 7h30 às 17h. 

A grande novidade da Biblioteca Deputado Costa Andrade foi à instalação de 16 novas estantes computadorizadas que oferecem mais espaço físico, segurança e conservação dos livros. São estantes usadas nas mais modernas bibliotecas do estado de São Paulo, segundo informações da Alepi. “As estantes digitais economizam espaço para os livros e oferece comodidade e segurança ao público”, ressalta a bibliotecária Franceli.

Atualmente, a biblioteca conta com 12 novos computadores modernos que permitem acesso livre dos usuários na realização de pesquisas, também possui um acervo de literatura, história politica e do Direito do Piauí e biografias de ex-governadores como Petrônio Portela e Alberto Silva.

 A biblioteca inova no quesito acessibilidade sendo a única do estado do Piauí a possuir um acervo de livros escritos em braille, possibilitando a leitura aos deficientes visuais. “Essas obras em Braille vem direto do senado a exemplo da Constituição do Piauí, a lei Orgânica de Teresina, entre outras. São obras que acredito que só existem nessa biblioteca”, diz a funcionária. A biblioteca Deputado Costa Andrade possui também um arquivo com documentos, projetos e leis da Assembléia Legislativa Estadual  tem o acesso a esses documentos estaduais. Tecnologia, conservação e estrutura estão a disposição do público piauiense - o que falta é que ela torne-se mais conhecida o grande público. 



Corrida de rua cresce como prática esportiva entre os teresinenses

Por Jhayson Phillipe (5º período - Jornalismo - UESPI)

A prática esportiva há tempos deixou de ser restrita para atletas. Diversas são as recomendações médicas acerca das atividades físicas no cotidiano. Sejam idosos, crianças ou adolescentes, todos devem seguir a mesma recomendação. Uma das atividades mais praticadas nos últimos anos em Teresina é a corrida de rua. 

A Avenida Raul Lopes, na zona Leste, tornou-se um dos espaços a atrair os maiores públicos para a prática; o trecho entre a Ponte da Primavera e shopping Riverside até ganhou faixa destinada somente para os praticantes de caminhada e corrida. 

Os praticantes ou competidores devem tomar cuidados ao correr como usar tênis e vestimenta adequados para evitar lesões. Outro fator importante é o aquecimento antes da corrida, com alongamentos dos tendões articulações do corpo para o treino. Todos devem ser feitos com cautela e cuidado, de preferência com o auxílio de um profissional para que não haja maiores problemas físicos. 

O fisioterapeuta especialista em esporte Jullius Fontes de Queiróz frisa que o profissional da fisioterapia não deve ser taxado só como o que trata, porque seu trabalho é também de prevenção, inclusive no esporte.“Os atletas e praticantes de atletismo devem tomar cuidados desde a escolha do tênis e vestimenta, além de se preparar bem antes de treinar ou de praticar o esporte”, recomenda Jullius Fontes. 

Manter a forma e a saúde é o que o professor Francisco José Andrade Melo diz a respeito das corridas que participa. Melo, como é conhecido, participa de corridas de rua na categoria de 50 a 54 anos. De acordo com o docente, nas corridas é possível fazer amizades também. “Corro para me manter saudável. Na minha categoria, de 50 a 54 anos já ganhei até troféu. A gente também faz muitos amigos através das corridas”, afirma o professor. 

Paulo Vítor é triatleta e foi o primeiro lugar geral da última prova de corrida de rua realizada em Teresina, no Zoobotânico, no feriado de 7 de setembro. Esta prova serviu como treino para o atleta que viajaria logo em seguida para Londres onde participaria de uma competição de triathlon (natação, ciclismo e corrida). Paulo, 21 ano, é ex-nadador profissional.

Para se preparar, o atleta treina cinco horas por dia, intercalando as três etapas da modalidade, mais musculação. A exemplo de Paulo Vítor e de Francisco Melo, que praticam o esporte por motivos diferentes, observa-se que a pratica da corrida de rua faz bem tanto para quem busca cuidar do corpo, buscar medalhas ou apenas fazer amigos.

Em Teresina as competições são divididas em percursos de 5 km e 10 km para homens e mulheres. Já nas cidades com mais tradição no esporte, as maratonas e meia maratona são mais frequentes. As provas de maior percurso são de 42 km. A indicação de fisioterapeutas e preparadores físico dos atletas recomendam treinos em academias para condicionamento e resistência muscular. 

Mesmo quem não pratica a modalidade almejando ser campeão, faz por hobby ou simplesmente para se sentir saudável recebe a indicação médica de buscar alguma atividade com os aparelhos dispostos em academias para fortalecimento dos músculos ou até mesmo para emagrecer, pois a associação da corrida com treino em academias surte um efeito mais rápido.

Edição: Prof. Eugênio Rego (coord. Projeto Laboratório de Redação e Produção Jornalística

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Reportagem da Época sobre efeitos da internet sobre o cérebro

Caros alunos, segue link da matéria interessantíssima sobre como a vida multitarefa criada pela navegação na internet pode afetar o funcionamento do cérebro da geração que cresceu online. É um dos muitos textos que pesquisadores, estudantes e interessados no assunto não podem deixar de ler. Cliquem aqui

terça-feira, 8 de novembro de 2011

“O jornalismo no Piauí avançou muito pouco”, declara editor executivo do Diário do Povo

Por Taís Alencar

O jornalista Mussoline Guedes, editor executivo do jornal Diário do Povo, compartilhou experiências de sua longa carreira para os alunos da Faculdade Ceut, durante uma aula especial realizada nesta segunda (7), a convite da professora Cristiane Ventura. Guedes revelou as dificuldades que enfrentou ao longo dos muitos anos de exercício da profissão, além de relembrar seu trabalho em outros veículos de comunicação do Piauí.

Segundo o jornalista, os portais de internet do Piauí não informam o leitor como deveriam. “A notícia dos portais é rarefeita e menos aprofundada que os outros veículos de informação”, afirmou. Ainda segundo Guedes, o jornalismo do Estado precisa de uma reviravolta, tanto para os portais como para os outros meios de comunicação.

Questionado sobre a valorização dos profissionais da área, o editor executivo do Diário do Povo afirma que são os próprios jornalistas que se desvalorizam. “Diploma nenhum, ensina uma pessoa a escrever bem, mas é necessário que os jornalistas procurem avançar e se valorizar no mercado”, enfatizou.

Para Guedes, o principal papel do jornalista é proporcionar transformações na sociedade. E defende que o profissional tem que ter consciência sobre o que escreve. “Temos que ter consciência sobre o impacto que causa nas pessoas o que escrevemos. O grande lance do jornalismo é buscar sustentação para aquilo que se escreve”.

Mussoline Guedes declarou que o jornalista no Piauí tem liberdade de escrever o que pensa e que a política não interfere no conteúdo ou no teor das notícias. “Eu não acredito que a política interfira nas notícias do jornal. Mas também não iremos colocar uma matéria que é contra os interesses de nossos anunciantes”, explica.

O jornalista analisou ainda que o jornalismo piauiense avançou muito pouco nos últimos dez anos e lançou sobre os acadêmicos presentes à aula especial o desafio de fazer um jornalismo melhor, independente e que transforme a realidade de muitas pessoas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os três lados da moeda


Por Marcelo Medeiros


De que vale a liberdade de expressão sem o compromisso da ética profissional? Muitos pensam que ter liberdade e expressar seus pensamentos livremente na internet ou em qualquer grande canal midiático é poder conquistar um número maior de pessoas. Como em qualquer profissão, a forma como se trabalha no jornalismo é feita de escolhas. O jornalista escolhe trabalhar pela mudança ou trabalhar pela conservação. E tudo o leva a trabalhar pela conservação.

O papel da Academia é formar profissionais éticos e aptos a trabalhar em grandes corporações que, por sua vez, seguem pela conservação do status. Se, no caso do humorista Rafinha Bastos o problema ético foi criado, a solução precisa ser pensada a partir das empresas de comunicação. Elas trabalham sob uma lógica liberal: a lógica do indivíduo prevalecendo sobre o coletivo, do lucro e do espetáculo em detrimento do humanismo.

A transformação da notícia em espetáculo, como aparece no humorístico CQC, da Band, do qual Rafinha fez parte até bem pouco tempo, é uma prática muito comum. A confusão entre jornalismo e telespectadores é provocada pelas empresas de comunicação. O poder para corromper e criar factóides é o que as grandes empresas de mídia chamam de “liberdade” quando urram contra um novo marco regulatório para as comunicações, contra um controle social da mídia. Este é o único setor totalmente desregulado. Essa liberdade de empresa e de aplicação jornalística de conceitos éticos duvidosos é o que eles querem manter.


Rafinha Bastos, formado para trabalhar nessa lógica, muitas vezes não vê problemas em reproduzi-la. Muitos dos que buscam fugir disso e trabalhar de outra forma acabam engolidos pelo mercado. Então trabalham pela conservação e ignoram o jornalismo como instrumento de mudança social. O jornalismo independente e alternativo é um caminho diferente.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O câncer de Lula "é uma graça"?




Por Marcos Oliveira

Na manhã de sábado 29 de outubro milhões de pessoas foram surpreendidas com o plantão da TV Globo - claro, para aqueles que não estavam na internet naquela hora. A apresentadora Rosana Jatobá noticia que o ex-presidente Lula estaria internado em São Paulo com um tumor na laringe, cuja gravidade era até então desconhecida.

Para quem foi logo depois para internet pôde saber mais detalhes sobre o caso. Muitos se depararam com chacotas do tipo que diziam que o ex-presidente deveria fazer tratamento pelo SUS. Para muitos, uma graça; para outros ficou a indignação com tamanha falta de idéias e do que comentar a respeito de um problema tão sério.
Comentários maldosos e, sem titubear, desrespeitosos.

De fato, durante seu governo, Lula esteve no centro das atenções em todo o mundo. Diante de tantos comentários maldosos sobre sua doença, agora revelada grave mas passiva de cura, fica o questionamento: por que tanta maldade a um homem que, quer queria quer não, modificou o Brasil socialmente, culturalmente e economicamente?

As ferramentas sociais estão ai para dar poder a qualquer pessoa expressar-se e opinar sobre o que acontece. Pode-se até dizer que o que se publica pela grande mídia não passa mais por despercebido, pois terá sempre alguém com uma opinião sobre o fato. É uma verdade. Mas dizer o que se pensa sem analisar as conseqüências ou tentar fazer piada de assuntos sérios e graves não é um papel democrático do viver em sociedade.

A cada dia deve-se ter mais e mais responsabilidade sobre o que se diz, e pensar muito antes de publicar na internet uma besteira tamanha, tal como a feita com o ex-presidente Lula.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O jornalismo será feito por prossionais e leigos graças à internet






Por Taís Alencar, Raquel Macedo e Marcos Oliveira


Uma das personalidades da Comunicação brasileira que participaram da IV Semana de Comunicação do Ceut foi a jornalista e assessora parlamentar do Senado, Lígia Girão.
Ministrando a palestra da abertura do evento, a convidada trouxe aos presentes o artigo científico "O ataque dos pássaros", uma pesquisa sobre a revolta dos leitores da Folha de S. Paulo no Twitter contra matéria supostamente tendenciosa aos adversários de Dilmga Roussef na campanha eleitoral de 2010.
“O jornalismo está mudando tanto que seu conceito também está mudando”, alerta Lígia Girão sobre o impacto do microblog e das redes sociais sobre a produção de notícias em nas redações em todo o mundo.

Para Lígia, o jornalista deve ser cauteloso com a informação divulgada nas redes sociais. “Tem que ter muito cuidado com este tipo de informação. O jornalista tem que verificar a veracidade dos fatos (publicados nelas)”, afirma. A palestrante também enfatiza que o profissional da Comunicação tem que ter responsabilidade sobre a informação ou opinião que emite na internet.

Girão afirma que utiliza bastante o Twitter para interagir e trocar experiências com outras pessoas, mas principalmente para obter informações. Ela acrescenta que o jornalismo tem mudado, graças à ascensão das redes sociais e lembra que atualmente a sociedade tem contribuído na produção de matérias sugerindo pautas, fazendo críticas e denúncias em redes como o Twitter ou Facebook.

Sobre esta contribuição, Lígia defende: “Os jornais têm que abrir espaço para a população. Daqui alguns anos, o jornalismo será praticado tanto pelo profissiona como pelas pessoas que não possuem formação superior em jornalismo”.