quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O filtro da razão sobre a mídia

Por Leonardo Freitas
6º Período / Jornalismo

Os seres humanos são dotados do privilégio de pensar. Talvez para alguns esse ato tão comum não seja algo totalmente benevolente, pois o pensamento tem o poder de nos libertar das correntes que nos mantêm presos a falsos valores e, por mais incrível que pareça, há quem queira nos manter distantes da verdadeira realidade. Daí a importância da manutenção da provável arma mais poderosa que a mente humana nos oferece: a capacidade de pensar e de formar uma consciência de si e do mundo que o cerca.

Surge aqui o importante papel da filosofia, que nos auxilia no processo de criação dessa nova atitude de questionar e duvidar das coisas, formando uma consciência. Dentro da teoria moral, consciência é uma função que permite ao ser humano distinguir entre o que é bom e o que é mau, no entanto essa consciência de que nós falamos vai muito além disso.

A consciência que falamos aqui nasce num mundo onde a criatividade impera, o repetitivo já não vinga, os modismos estão literalmente fora de moda e as atitudes do outro serão menos apreciadas do que as nossas.

Diariamente somos bombardeados com notícias, capítulos de novelas, partidas de futebol, programas de auditório, filmes, enfim, pelos mais diversos tipos de veículos midiáticos que nos metralham de opiniões, comportamentos e ideologias fazendo com que nossas atitudes sejam uma reprodução do pensamento de uma minoria que detém o poder de controle dos meios de informação.

Cabe a nós leitores e telespectadores a análise desses conteúdos que nos são enviados, para que deste modo possamos adquirir a capacidade não só de criticar, mas também de nos tornarmos sujeitos ativos no processo de formação de opiniões. O jornalista, acima de tudo, também é um cidadão, e como sujeito da geração de conteúdo deve buscar sempre os valores da verdade, da justiça e da responsabilidade.

Um comentário:

  1. Lorena Nina: texto muito interessante, Léo!! Vivo observando que as pessoas nao pensam por si próprias e não estão preocucpados,de fato, com o que se passa no seu interior, mas agem por imitação, repetição de padrões e cobranças da sociedade - e o pior é que sequer se dão conta disso!

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