domingo, 31 de outubro de 2010

A indústria milionária por trás do voto

Por Andressa Figuerêdo
6ºperíodo/Jornalismo



A cada quatro anos o Brasil e o Piauí, escolhem governadores e deputados estaduais e
Por Andressa Figuerêdo federais. E nesse momento se vestem com as cores da democracia e abrem alas para a indústria da campanha eleitoral. As cidades se enfeitam de cartazes, outdoors e santinhos. Vários profissionais são mobilizados e, como jogadores de futebol, são convocados para correr atrás do gol - que é o voto do eleitor.

Jingles, Vts, spots, rádio, TV, massa. A busca pelo voto é uma grande indústria que lucra milhões em pouco mais de três meses de campanha. Marqueteiros, marceneiros, publicitários, jornalistas, donos de caminhões, de sistemas de som, entre outros, são escalados para a maratona democrática.



E o que falar das pesquisas? Aquelas que dizem das intenções do eleitor. As pesquisas dão sabor à disputa. Aguçam as críticas entre os candidatos, criam cenários, criam até mesmo votos e cristalizam opiniões.

No interior ou na cidade, crianças, idosos, mulheres e homens absorvem toda essa informação. São pegos cantando a música do candidato A ou B. Brigam com vizinhos, desdenham da escolha do outro. Sobem no pau de arara e erguem a bandeira do partido esperando que este erga após o pleito uma vida melhor ao sertanejo ou ao citadino que depositou o voto na urna cheio de esperança.

De fato a campanha política, como um campeonato de futebol, paixão do brasileiro, tem ares e forma de um grande evento, por vezes não pelo ato democrático do voto, mas pela força do dinheiro que movimenta a indústria da campanha eleitoral.