quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os teresinenses finalmente aprenderam a receita da luta

Por Leomara Silva
6o período de Jornalismo

Primeira cidade organizada do Brasil, Teresina, capital do Piauí é a segunda cidade com melhor qualidade de vida do nordeste, apontam pesquisas. Com o aumento populacional a nossa tão pacata cidade vem apresentando significativas transformações e isso é perceptível não somente em mudanças estruturais, mas também de pessoas com idéias e ideais - quem diria que movimentos estudantis iriam tomar grandes proporções como aconteceu por aqui recentemente

Ônibus queimados, trânsito interditado nas principais vias, policiais nas ruas tentando organizar o movimento e estudantes lutando por melhores condições nos transportes públicos. Esse foi o saldo de toda a revolução que houve em Teresina, algo que até então víamos apenas nas grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. E para completar toda revolução que vem acontecendo, no feriado de 7 de setembro uma professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI) tirou a roupa em pleno desfile cívico. O ato, disse ela à imprensa, seria um protesto contra a corrupção.

O que mais falta acontecer por aqui? Espera-se (em vão?) que depois da tempestade venha a bonança. Leis mais justas, estudantes nas suas devidas instituições, pois lá é o lugar em que deveriam estar e os órgãos públicos trabalhando de forma clara e objetiva. Esperamos que ambas as partes - governantes e governados, empresas e consumidores, justiça e cidadãos, etc - possam estar de acordo.

“Quem sabe talvez um dia” poderemos ver as coisas como devem ser, mas até lá fomentadores movimentos estão dispostos a lutar pelos seus objetivos e mostrar os embates nas grandes redes sociais. O Brasil e o mundo viram como nossa tão tranqüila cidade não é mais tão criança como pensavam... Podemos até definir - lá como um adolescente capital que agora é praça de luta pelas liberdades.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Grandes Escritores. Eternos Aprendizes


Por Taís Alencar
6o. ano de Jornalismo


“Só a arte verdadeira pode mudar as pessoas”, declarou a escritora Roseana Murray, durante a realização da terceira edição do maior Salão do Livro de Parnaíba – Salipa. De acordo com algumas pesquisas divulgadas, o brasileiro ler dois livros por ano. Mas como isso pode ocorrer em um país com tantos escritores renomados, como Machado de Assis e Érico Veríssimo?



Quem escreve bem é porque ler muito. É um princípio que todos os leitores e escritores têm sobre o assunto. E o jornalista? Tem obrigação de ler muito e escrever bem. Pois, são ordens do ofício.



Escrever é uma arte assim como qualquer outra. É comparada a uma pintura ou uma escultura. Diferentemente das outras artes, a escrita não o obriga a ser especialista no assunto. Porque escrever é simples e livre. No entanto, é necessário obedecer algumas regras gramaticais, para que o leitor compreenda seu texto.



Se escrever bem, depende diretamente do ato de ler. Então ler é uma obrigação. Sobre tal condição, lembrei-me de uma afirmação de um professor: “O livro é o maior amigo do mundo. E ler no leva a viajar por outros mundos, por outras culturas”.



Já o escritor Machado de Assis, que foi um autodidata, defendeu: “Um país se faz com homens e livros”. Então, por que o Brasil ainda é um país de poucos leitores? É falta de livros? Ou por que os brasileiros são preguiçosos?



Na verdade, tanto a política do nosso país como a própria população são culpados por este índice. Por um lado, os políticos criam escolas, mas por outro não criam ações para estimular as crianças e os jovens ao hábito da leitura, através de bibliotecas bem estruturadas e professores qualificados. Por outro, a população tão à mercê de falsas promessas e conformada com a situação do nosso país, pouco reclama ou reivindica por uma educação de primeiro mundo. Além disso, muitos brasileiros, por terem que trabalhar o dia todo, para ajudar no sustento da família, tem pouco tempo para estudar ou até mesmo de ler um livro.



É preciso que o Governo invista em uma educação de qualidade. E também, é necessário que os pais contribuíam para o ensino dos seus filhos. E que as crianças e os jovens, acreditem em um mundo melhor, através do conhecimento e do saber.